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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ufólogo não descarta aparição de ovni


Segundo especialista, objeto fotografado em Bauru tem tamanho diferente de uma estrela e não é balão meteorológico
Monise Centurion
O ufólogo Jorge Luiz Nery, diretor de pesquisa científica de campo do Instituto de Astronomia e Pesquisas (Inape) de Araçatuba, analisou as imagens fotografadas pelo estudante Gustavo Carvalho Pavão, 12 anos, de um objeto circular com luz intensa, avistado no céu de Bauru, e não descarta a possibilidade de o caso se tratar de um fenômeno ufológico - experiência que envolve objetos voadores não-identificados (ovnis). A foto foi publicada na edição de ontem do Jornal da Cidade.

“A princípio é muito interessante. A imagem é real, não se trata de montagem e também não está desfocada. O objeto apresenta tamanho diferente de uma estrela. Além disso, se fosse uma estrela, por quê as outras não aparecem no plano de fundo do enquadramento da imagem?”, questiona o ufólogo, que analisou a imagem com auxílio de programa de computador específico, que ampliou bastante o objeto em questão.

“O objeto apresenta, dentro dele, alguns relevos de superfície. Isso na análise da fotografia. Quando é um ponto desfocado, isso não aparece. Além disso, o objeto não poderia ser um balão meteorológico porque embaixo teria de existir equipamentos instalados nele, como se fosse uma gôndola. Outro ponto observado, de acordo com o que o garoto contou, o objeto se movimentava rapidamente. Um balão não faz movimentos rápidos, tanto meteorológico quanto o de festas juninas.”

A cor do objeto, segundo o especialista no assunto, apresenta características de fotos já feitas em aparições em outros locais. O objeto também se apresenta em nível altimétrico elevado fora da linha do horizonte. “O que descarta também a possibilidade de confundi-lo com luzes ao longe. ”

Objeto fotografado

Anteontem, o adolescente procurou o JC para mostrar as imagens feitas com uma câmera amadora, onde aparecia um objeto circular, de luz intensa, que fazia movimentos bruscos no céu de Bauru. Gustavo avistou o objeto em duas ocasiões, uma no dia 31 de março e a outra no dia 12 deste mês. Horas mais tarde de o adolescente fotografar o objeto em sua casa, no Jardim Higienópolis, o aposentado Fernando Marcos dos Santos, 59 anos, morador de Macaé (RJ), relatou que também observou algo estranho no céu de Bauru.

Na madrugada do dia 13, às 4h, o aposentado voltava com o irmão de Piratininga pela rodovia Bauru-Ipaussu, quando um objeto de luz intensa seguiu o carro em que estavam até a rodovia Marechal Rondon. “Não parecia uma estrela. A intensidade era muito forte que até nos ofuscava.”

A possibilidade de se tratar de fenômeno ufológico é reforçada pelo fato de que o município pode estar na rota dos ovnis. De acordo com ufólogos (pesquisadores que estudam fenômenos relacionados à atividade de seres extraterrestres em nosso planeta), o triângulo formado por Bauru, Araçatuba e São José do Rio Preto registraria uma quantidade considerável de casos dessa natureza nos últimos tempos.

Há, ainda, casos famosos como os verificados em Lins, no final dos anos 60, quando pessoas estiveram frente a frente com seres supostamente vindos de outros planetas. Entre os casos verificados no “Triângulo Bauru-Araçatuba-Rio Preto” estão dois supostos contatos em 4.º grau (quando há interação entre o ser humano e o extraterrestre) ocorridos em Lins, que trouxeram sérias conseqüências às pessoas envolvidas.

De acordo com o ufólogo, existem relatos de ocorrências de casos na região de Bauru. Em 1996, numa fazenda em Pirajuí, testemunhas viram um objeto parecido com um avião sem asas sobrevoando o local. A imagem foi registrada por uma câmera. Anos mais tarde, em 1997 e 1998, também próximo de Bauru e Pirajuí, surgiram relatos de pessoas que avistaram objeto estranho, que pulsava uma luz intensa.

Um objeto de formato redondo, extremamente iluminado, e que parecia ‘cair’ foi visto em duas ocasiões pelo aposentado Nilton Ribeiro da Cunha, 60 anos, morador de Bauru. Na primeira vez, o objeto foi avistado num rancho em Marilândia, próximo de Arealva, e pareceu ter caído no rio. “Da outra vez, estava sentado na cozinha da minha casa. Só não deu para ver onde ele caiu.”

Para o diretor de pesquisa científica de campo do Inape, é interessante que as pessoas que avistaram o objeto semelhante a este entre em contato com especialistas para relatar o que viram. “Isso nos ajuda a estudar o caso. Além disso, geralmente o fenômeno fica ocorrendo durante alguns dias”, diz Nery. As pessoas que tiverem casos para relatar podem entrar em contato com o pesquisador pelos e-mails jorgeneryata@yahoo.com.br ou inape@terra.com.br.

Fonte: Jornal da cidade de Bauru - SP

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