Cientistas
descobriram que a água é abundante tanto no interior quanto fora da
Lua. Ou seja, segundo os especialistas, isso melhora as nossas chances
de estabelecer uma presença no satélite em longo prazo.
A
descoberta foi feita depois que investigadores americanos analisaram
uma rocha de basalto subjacente a superfície da Lua, que se formou por
fluxos de lava bilhões de anos atrás e foi trazida de volta a Terra pela
missão Apollo 14 1971.
Na
verdade os cientistas encontraram evidências de íons hidróxido –
moléculas com carga negativa idênticas às da água – mas ainda falta um
átomo de hidrogênio.
Usando
um método de digitalização conhecido como espectrometria de massa de
íons secundários, eles encontraram hidrogênio na forma de hidróxido, um
parente químico próximo da água, em um mineral chamado apatita. Segundo
os cientistas, se você aquecer a apatita, os íons vão se decompor e sair
como água.
A
equipe da descoberta diz que ela fornece boas evidências para a
presença de água no interior da Lua, de onde algumas rochas lunares
foram derivadas.
Isso
demonstra uma relação química e geológica entre a Terra e a Lua maior
do que a anteriormente conhecida. A presença de água na Lua poderia
significar que um assentamento humano no satélite não é tão
inverossímil. Atualmente, o esforço sairia muito caro – custa em torno
de 50 mil reais para levar apenas um litro de água da Terra para lá.
Mas
se os cientistas desenvolverem processos para recuperar facilmente esta
água das rochas lunares, e transformá-la em água potável e em
combustível, um assentamento humano na lua não está fora de alcance. [Telegraph]
.
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