"As únicas coisas novas são aquelas que foram esquecidas." (autor desconhecido)

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sonho de construir estação espacial lunar está mais próximo da realidade



Cientistas descobriram que a água é abundante tanto no interior quanto fora da Lua. Ou seja, segundo os especialistas, isso melhora as nossas chances de estabelecer uma presença no satélite em longo prazo.

A descoberta foi feita depois que investigadores americanos analisaram uma rocha de basalto subjacente a superfície da Lua, que se formou por fluxos de lava bilhões de anos atrás e foi trazida de volta a Terra pela missão Apollo 14 1971.

Na verdade os cientistas encontraram evidências de íons hidróxido – moléculas com carga negativa idênticas às da água – mas ainda falta um átomo de hidrogênio.

Usando um método de digitalização conhecido como espectrometria de massa de íons secundários, eles encontraram hidrogênio na forma de hidróxido, um parente químico próximo da água, em um mineral chamado apatita. Segundo os cientistas, se você aquecer a apatita, os íons vão se decompor e sair como água.

A equipe da descoberta diz que ela fornece boas evidências para a presença de água no interior da Lua, de onde algumas rochas lunares foram derivadas.

Isso demonstra uma relação química e geológica entre a Terra e a Lua maior do que a anteriormente conhecida. A presença de água na Lua poderia significar que um assentamento humano no satélite não é tão inverossímil. Atualmente, o esforço sairia muito caro – custa em torno de 50 mil reais para levar apenas um litro de água da Terra para lá.

Mas se os cientistas desenvolverem processos para recuperar facilmente esta água das rochas lunares, e transformá-la em água potável e em combustível, um assentamento humano na lua não está fora de alcance. [Telegraph


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