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sexta-feira, 22 de maio de 2009

OVNI de Alfena em 1990 continua por explicar


Ainda se lembram?

O Objecto Voador Não Identificado observado em Alfena, Valongo, em 1990 continua por explicar, disse o professor de Astrobiologia na universidade norte-americana do Texas em Austin, Carlos Oliveira.

"Existem centenas de testemunhas que viram o objecto, e em várias cidades e vilas. Quando o objecto se afastou de Alfena, passou por várias localidades. A existência de diversas testemunhas, sem contacto umas com as outras e a relatarem o mesmo objecto, prova a existência dele", referiu Carlos Oliveira à agência Lusa.

O especialista salientou que quatro fotografias do OVNI, captadas por um fotógrafo amador, "foram enviadas para a NASA e para a Kodak e foram dadas como verdadeiras".

"Não foram feitas em computador e o objecto parece ser real e a perspectiva também parece verdadeira. Ou seja, as fotos não são mentira e o objecto estava lá", afirmou, realçando que até agora não foi encontrada explicação para o facto.

O objecto fotografado em Alfena na manhã de 10 de Setembro de 1990 tinha forma esférica e cinco apêndices que se assemelhavam a patas.

Testemunhas ouvidas por investigadores e jornalistas afirmaram que o OVNI foi visto durante cerca de 50 minutos, primeiro por um grupo de crianças e a seguir por várias outras pessoas, ora imóvel ora em movimento.

Alguns dos videntes fugiram, com medo do que pudesse acontecer caso o objecto aterrasse ou caísse.

Investigações feitas pela NASA, por um centro francês especializado em investigação em reentradas na atmosfera, pelo então Laboratório Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (LNETI) e pelo Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEG) da Universidade Fernando Pessoa concluíram que o objecto fotografado em Alfena não tinha qualquer semelhança com objectos conhecidos, nomeadamente balões ou sondas.

Mário Neves Silva, investigador do Pufoi (Portuguese UFO Investigation) e do CTEG, confirmou que, até hoje, não foi possível conhecer a génese do "fenómeno aéreo não identificado" de Alfena, "apesar de todas as tentativas de o enquadrar em qualquer um dos fenómenos naturais ou artificiais conhecidos".

"Os negativos das fotos foram estudados em vários centros especializados (Porto, Lisboa, Espanha, França, Alemanha e Estados Unidos), tendo as conclusões ditado, de uma forma inequívoca, a veracidade das mesmas, bem como a estranheza do fenómeno apresentado", sublinhou.

Carlos Oliveira, que pertenceu à Comissão Nacional de Investigação do Fenómeno OVNI (CNIFO), salientou que o caso de Alfena é um dos poucos que continua por explicar, dado que na maioria das observações acaba por se concluir que não são OVNIs.

"A maior parte são simples luzes no céu que as pessoas imaginam que sejam de naves extraterrestres, o que é um perfeito disparate, não só porque por se ver luzes não faz sentido imaginar-se logo uma origem extraterrestre, mas porque se assume que ETs viajariam distâncias enormes entre estrelas com naves tecnologicamente semelhantes às nossas do século XX e, disparate extremo, que teriam faróis à frente e em baixo", afirmou.

Para Carlos Oliveira, "não há qualquer razão para existirem faróis em naves que fazem viagens interestelares. Isso é uma completa falta de imaginação. E ainda para mais sendo esses faróis de luz visível".

"Basta perceber um pouco do espectro electromagnético, do tipo de comprimentos de onda que os nossos telescópios utilizam e a informação que podem retirar de cada um, do género de vida existente na Terra, e do tipo de naves que a engenharia aeronáutica consegue prever que os seres humanos possam ter no futuro", acrescentou.

"É um disparate baseado na falta de conhecimento e na falta de imaginação para prever o tipo de tecnologia que poderemos ter daqui por várias centenas de anos.

Eu adoro ficção científica, mas neste caso a ficção científica fica aquém daquilo que poderá existir, e influencia as pessoas limitando-lhes a imaginação", disse.

O investigador salientou também que a ideia de que os ETs visitam a Terra "está alicerçada num geocentrismo psicológico que ainda existe enormemente na população", e que se confunde com religião e com astrologia.

"Copérnico, Galileu, Kepler e outros deitaram abaixo a ideia que a Terra está no centro do Universo, e sabe-se hoje que a Terra não tem qualquer lugar privilegiado no Cosmos, nem sequer no sistema solar", frisou.

Do Jornal de Notícias:

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